O Japão é um país de contrastes fascinantes, onde o passado e o futuro coexistem de maneira surpreendente. Em uma viagem pela Terra do Sol Nascente, você pode vivenciar desde a arte contemporânea mais vanguardista até a tradição milenar das gueixas, mergulhando em uma cultura rica e diversa.
Quando ir
O Japão é um destino fascinante em qualquer época do ano, mas a escolha do melhor período para a sua viagem depende do que você deseja vivenciar. A primavera (março a maio) é especialmente popular, graças ao florescimento das cerejeiras, que cria um espetáculo natural conhecido como "sakura". O outono (setembro a novembro) também é uma época mágica, com as folhas das árvores se transformando em uma paleta de cores vibrantes. Se você prefere evitar as multidões, considere visitar durante o verão (junho a agosto), embora essa seja a temporada mais quente e úmida, ou no inverno (dezembro a fevereiro), quando você pode aproveitar as estações de esqui nas montanhas japonesas.
Como chegar a partir do Brasil
Para chegar ao Japão a partir do Brasil, as principais portas de entrada são o Aeroporto Internacional de Narita (NRT), em Tóquio, e o Aeroporto Internacional de Kansai (KIX), em Osaka. Não há voos diretos do Brasil para o Japão, sendo necessário fazer conexões em cidades como Doha, Dubai, Paris ou Frankfurt. Mas não se preocupe, aqui na Leroy Viagens, cuidamos de todos os detalhes da sua viagem, incluindo a logística que faz mais sentido para o seu roteiro sob medida.
Uma vez no Japão, o país é bem conectado por uma rede de transporte público extremamente eficiente. Trens bala (shinkansen) ligam as principais cidades, tornando o deslocamento rápido e confortável.
Curiosidades sobre o Japão
Tatames e Calçados: No Japão, é comum retirar os sapatos antes de entrar em uma casa, templo ou até mesmo em alguns restaurantes tradicionais. Nas casas, as áreas internas são cobertas por tatames, e os japoneses geralmente oferecem chinelos para os visitantes.
O Alfabeto Japonês: O sistema de escrita japonês é composto por três alfabetos diferentes: Hiragana, Katakana e Kanji. Hiragana e Katakana são alfabetos fonéticos, cada um com 46 caracteres, usados para palavras nativas e estrangeiras, respectivamente. Já os Kanji são caracteres de origem chinesa, utilizados para representar ideias e conceitos complexos, com milhares de caracteres diferentes.
Sakura e Hanami: O florescimento das cerejeiras (sakura) é um dos eventos naturais mais aguardados do ano no Japão. A tradição de observar as flores, chamada "hanami", é celebrada com piqueniques sob as árvores floridas. Famílias, amigos e colegas de trabalho se reúnem nos parques para apreciar a beleza efêmera das flores de cerejeira, que geralmente duram apenas uma semana. Esse ritual simboliza a apreciação da beleza passageira e da transitoriedade da vida.
Karaokê: O karaokê é uma das formas de entretenimento mais populares no Japão. A palavra "karaokê" vem da combinação das palavras japonesas "kara" (vazio) e "okê" (orquestra), e o conceito se refere a cantar acompanhando uma faixa instrumental sem a voz principal. No Japão, é comum encontrar salas privadas de karaokê, chamadas "karaoke boxes", onde grupos de amigos ou familiares se reúnem para cantar em um ambiente mais íntimo e descontraído.
Máquinas de Venda Automática: O Japão é conhecido por ter uma das maiores densidades de máquinas de venda automática do mundo. Estima-se que existam cerca de 5 milhões de máquinas espalhadas pelo país, oferecendo uma ampla gama de produtos, desde bebidas e snacks até itens inusitados, como guarda-chuvas, flores frescas e até ovos frescos. Essas máquinas são extremamente convenientes e fazem parte do cotidiano dos japoneses.
Onde ir
Ilha da Arte
Naoshima, conhecida como "Ilha da Arte", é um destino imperdível para os amantes da arte contemporânea. Localizada no Mar Interior de Seto, a ilha abriga o complexo Benesse House, que combina museu, hotel e espaço de arte em uma única experiência imersiva. Projetada pelo renomado arquiteto Tadao Ando, Benesse House é um santuário para obras de artistas como Yayoi Kusama, famosa pela abóbora amarela que simboliza a ilha, Claude Monet, com suas pinturas de nenúfares, James Turrell, que explora a luz e o espaço, Lee Ufan, com suas obras minimalistas, e Walter De Maria, conhecido por suas instalações geométricas, também estão presentes, criando uma experiência única de arte integrada à natureza.
Os museus de Naoshima são verdadeiros marcos arquitetônicos, cada um integrado à paisagem de maneira única. O Museu de Arte Chichu, por exemplo, foi construído quase inteiramente no subsolo para não interferir na beleza natural da ilha, proporcionando uma experiência de contemplação não só da arte, mas também da natureza.
TeamLab Borderless, Tóquio
Em contraste com a tranquilidade de Naoshima, o TeamLab Borderless em Tóquio oferece uma experiência totalmente diferente. Este museu digital, criado pelo coletivo artístico TeamLab, é um dos exemplos mais inovadores de arte imersiva no mundo. As instalações interativas, que respondem ao toque, movimento e presença dos visitantes, criam ambientes em constante mutação, tornando cada visita única. É uma imersão sensorial no futuro da arte, onde o digital e o físico se entrelaçam de forma mágica.
A história das Gueixas
As gueixas são ícones da cultura japonesa, representando graça, arte e tradição. Sua história remonta ao século XVII, durante o período Edo (1603-1868), quando o Japão vivia uma era de paz e estabilidade, permitindo o florescimento das artes e do entretenimento.
Origem e Evolução das Gueixas
As gueixas não foram as primeiras mulheres a desempenharem o papel de entretenedoras no Japão. Antes delas, havia as "saburuko", mulheres que serviam aos nobres e samurais, oferecendo companhia e entretenimento. Com o tempo, essas mulheres começaram a se especializar em diferentes formas de arte, como a música, a dança e a poesia, formando a base para o que mais tarde se tornaria a profissão de gueixa.
Curiosamente, os primeiros "gueixas" eram homens, conhecidos como "taikomochi" ou "hōkan", que atuavam como comediantes e conselheiros nos círculos sociais da nobreza. Foi apenas mais tarde, no século XVIII, que as mulheres começaram a assumir esse papel e, eventualmente, passaram a dominar a profissão, tornando-se as figuras icônicas que conhecemos hoje.
As gueixas são treinadas em várias artes tradicionais, como a dança clássica japonesa (nihon buyō), a música instrumental (tocando o shamisen, um instrumento de cordas), a cerimônia do chá (chanoyu) e a poesia. Além disso, elas são mestres em conversação, etiqueta e entretenimento, habilidades que as tornam altamente respeitadas na sociedade japonesa.
É importante saber
Não é necessário visto, apenas portar passaporte com validade mínima de seis meses;
A língua oficial é o japonês, mas o inglês é amplamente falado em áreas turísticas;
O fuso horário do Japão é GMT+9, o que significa uma diferença de 12 horas a mais em relação ao horário de Brasília;
A moeda oficial é o iene (JPY). Cartões de crédito são amplamente aceitos.
Descubra o Japão com a Leroy Viagens
No Japão, a palavra omotenashi traduz a hospitalidade da cultura local, que vai além do comum. É a arte de antecipar e atender às necessidades dos convidados com gentileza e atenção aos detalhes, fazendo com que cada visitante se sinta especial e bem-vindo. E aqui na Leroy Viagens, acreditamos que a sua viagem deve ser planejada com o mesmo cuidado e dedicação.
Estamos prontos para desenvolver um roteiro personalizado que reflete exatamente o que você deseja vivenciar. Seja explorando a arte contemporânea, imergindo nas tradições culturais, ou simplesmente apreciando a beleza efêmera das cerejeiras em flor, a Leroy Viagens está aqui para garantir que sua experiência no Japão seja única e inesquecível. Vamos começar a planejar a sua viagem dos sonhos? Clique abaixo e conte conosco para transformar sua viagem em uma verdadeira obra de arte!